Esteatose hepatica (gordura no figado) é considerada a doença hepatica mais frequente na atualidade. Se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Seu diagnóstico tem sido mais frequente devido a maior facilidade na realização de ultrassonografia de abdômen.
Ela pode ser classificada em duas categorias:
– Esteatose hepatica alcoolica- Causada pelo uso crônico e excessivo de álcool
– Doença hepatica gordurosa não alcoólica (DHGNA)
Sintomas:
A maioria dos pacientes é assintomatica, sendo por isso considerada uma doença silenciosa.
Alguns pacientes apresentam fadiga, mal- estar geral, desconforto abdominal ou dor no lado direito do abdômen.
Pode permanecer estável por muitos anos e até regredir, se suas causas forem controlados. Se não o forem, a doença pode evoluir para a Esteatoepatite, para Cirrose e para o Carcinoma Hepatocelular (CHC) ou Câncer de Fígado.
Os principais fatores de risco são:
– Obesidade e sobrepeso com obesidade central;
– Diabetes mellitus;
– Dislipidemia (aumento do colesterol e/ou triglicérides);
– Hipertensão arterial;
São consideradas causas secundárias, dentre outras, medicamentos como Amiodarona, corticosteroídes, estrógenos, esteroides anabolizantes, cirurgias abdominais: bypass jejuno-ileal e derivações bilio-digestivas.
Quando não controlada, a maior preocupação é o aumento do risco de doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral).
O tratamento consiste no controle dos fatores de risco associado a dieta orientada por médicos e nutricionistas e atividade física. Medicamentos podem ser úteis em casos selecionados. A perda de 3 a 5% do peso corporal já proporciona melhora da esteatose. No entanto, para melhora da inflamaçao e das cicatrizes no figado o recomendado é a perda de pelo menos 10% do peso.
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